Música que nasce da felicidade do reencontro.
A Orquestra XXI é uma iniciativa cultural inovadora, que reúne músicos portugueses residentes no estrangeiro. Tem o duplo objetivo de manter uma forte ligação entre estes músicos e o seu país de origem e de levar momentos musicais de excelência a um público diversificado.
Dirigida desde a sua criação pelo maestro Dinis Sousa, a Orquestra XXI é hoje reconhecida como uma das comunidades culturais mais inspiradoras em Portugal. Na Orquestra XXI, há um país que se dá a conhecer através do talento e da sensibilidade artística. Um país que se faz ouvir pelo mundo e que na orquestra se encontra para recordar de onde vem.
«Há muito tempo que não se ouvia uma 5.ª de Mahler assim tão bela. As grandes salas de concerto da Europa fariam bem se programassem esta ótima equipa e convidassem um maestro tão promissor.»
Jean-Pierre Rousseau In Bachtrack
«A interpretação da Orquestra XXI foi excelente. Emotiva e apaixonada, nostálgica e dramática, alegre e contagiante.»
Pedro Boléo In Público
Aclamada pela crítica nacional e internacional, a Orquestra XXI reúne músicos de diferentes gerações, muitos dos quais membros de prestigiadas orquestras como a Orquestra Sinfónica de Londres, a Filarmónica de Munique ou a Orquestra de Paris. A sua programação reflete a ambição e diversidade dos seus músicos, abordando com igual intensidade e rigor estilístico obras tão contrastantes como a Paixão Segundo São João de Bach, a 5.ª Sinfonia de Mahler ou Radio Rewrite de Steve Reich.
Esta é uma orquestra composta por um corpo de músicos flexível e em constante evolução, que desenvolvem uma grande cumplicidade, o que resulta numa energia única, um som vibrante e afetivo. Música que nasce da felicidade do reencontro.
Percurso
A Orquestra XXI surgiu em 2013, em conversa de amigos no Bairro Alto, em Lisboa.
Vencedora do Prémio FAZ-Ideias de Origem Portuguesa em 2013, a Orquestra XXI apresenta-se de norte a sul do país, tanto em grandes cidades como aldeias pequenas, guiada pela missão de que a música deve ser acessível para todos. Tendo reunido até à data mais de 4 centenas de músicos portugueses da diáspora, as digressões da Orquestra XXI já levaram mais de 100 concertos a 30 localidades diferentes, de Faro a Cabeceiras de Basto.
Contando desde 2016 com a participação de cantores, com a criação do Coro XXI, a programação da Orquestra XXI espelha a flexibilidade dos seus músicos, estendendo-se desde obras como a Paixão Segundo São João, de Bach, até estreias de compositores portugueses, passando pelo inquestionável repertório sinfónico de compositores como Beethoven, Brahms ou Mahler. A orquestra trabalhou com solistas como Clara-Jumi Kang, Ana Quintans, Alena Baeva ou James Gilchrist e com o Coro Gulbenkian na apresentação da oratória de Schumann Das Paradies und die Peri para o encerramento dos Dias da Música em Belém.
A Orquestra XXI é presença regular nos mais prestigiados festivais em Portugal, como o Festival Internacional de Música Marvão, Cistermúsica ou o Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, e visita anualmente as principais salas do país como a Casa da Música e o Centro Cultural de Belém.
Entre muitos projetos desafiantes até à data, destacam-se a integral da Oratória de Natal de Bach intercalada com os Responsórios para o Natal de Duarte Lobo em digressão por igrejas e mosteiros do Norte de Portugal; a produção da ópera Pélleas et Mélisande no CCB, numa encenação marcante de Kristiina Helin transmitida pela RTP, ou a aclamada digressão de 10.º aniversário, centrada na 5.ª Sinfonia de Mahler.
A Orquestra XXI organiza anualmente um estágio de orquestra, em que alunos do ensino vocacional de todo país trabalham, enquanto colegas de estante, com os músicos da Orquestra XXI, numa singular troca de experiências intergeracional. Paralelamente, alguns dos seus músicos lideram regularmente masterclasses de instrumento e música de câmara um pouco por todo o país. Esta vontade de passar testemunho às mais jovens gerações de músicos está presente desde o primeiro momento, havendo já um grupo considerável de ex-participantes destas actividades que, mais tarde, tendo saído de Portugal para estudar ou trabalhar, integram a Orquestra XXI.
Dirigida desde a sua criação pelo maestro Dinis Sousa, a Orquestra XXI é hoje reconhecida como uma das mais importantes comunidades culturais em Portugal e mostra um país que se apresenta através da excelência, da organização, da ousadia de construir uma proposta cultural de nível internacional.
«A Orquestra XXI é um fenómeno. É uma ideia fantástica. Sei que temos muitos jovens músicos portugueses de destaque em orquestras internacionais, mas reuni-los todos, num nível tão alto, é quase um milagre.»
Christoph Poppen In RTP
geral@orquestraxxi.pt
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